Nesta segunda-feira, 26 de maio, o dólar à vista encerrou o pregão com alta de 0,50%, cotado a R$ 5,6757, em um dia marcado por baixa liquidez devido aos feriados nos Estados Unidos e no Reino Unido. No cenário doméstico, os investidores mantiveram cautela diante das recentes alterações nas regras do IOF, apesar de algumas medidas terem sido revertidas pelo governo na semana anterior. Além disso, o Banco Central divulgou que o déficit em conta corrente do Brasil foi de US$ 1,347 bilhão em abril, menor que o esperado (US$ 2 bilhões), enquanto os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 5,491 bilhões no mesmo período, superando as projeções do mercado. No acumulado do mês, a moeda norte-americana apresenta estabilidade, com uma leve baixa de 0,01%.
Para os traders que operam o minidólar, o ambiente atual requer atenção. A volatilidade observada no mercado cambial, influenciada por fatores internos, como mudanças fiscais e tributárias, e externos, como as políticas econômicas dos EUA, pode gerar oportunidades, mas também riscos. Monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e os indicadores econômicos será fundamental para embasar as estratégias de negociação no pregão seguinte.
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Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, fecharam a sessão desta segunda-feira (26) com leve alta de 0,17%, cotados a 5.669 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, observei que o minidólar fechou a sessão em leve alta, após a expressiva queda registrada na sexta-feira (23). No entanto, mesmo com esse avanço, o ativo seguiu negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, sinalizando que o movimento comprador carece de força.
O ponto chave para o pregão de hoje está bem claro: a superação da resistência em 5.672/5.686 pontos é fundamental para que o ativo consiga engatar um movimento de alta mais consistente. Caso isso ocorra, os próximos alvos de resistência estarão posicionados em 5.697/5.708 pontos, com objetivo mais longo na faixa de 5.722/5.733 pontos.
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Por outro lado, se o dólar perder o suporte em 5.669/5.650 pontos, abre-se espaço para aceleração na venda, mirando os próximos suportes em 5.638,5/5.617,5 pontos e, mais abaixo, a região crítica de 5.604,5/5.582 pontos, que é um dos suportes mais relevantes do curto prazo.
No diário, apesar da leve alta, o cenário ainda inspira cautela. O ativo até tentou uma recuperação, mas não conseguiu superar a média móvel de 9 períodos, que atuou como resistência dinâmica.
Sigo atento à região de suporte formada pela mínima de 2025, registrada recentemente em 5.604,5 pontos. A perda desse patamar pode acelerar a pressão vendedora, levando o preço para níveis ainda mais baixos, com destaque para os suportes em 5.582 pontos e 5.551 pontos.
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Para reverter esse cenário de pressão, o ativo precisa, antes de tudo, superar a zona de resistência entre 5.686/5.753 pontos. Caso isso ocorra, o mercado pode abrir espaço para uma movimentação positiva até 5.783,5 pontos. O IFR (14) se mantém em 44,78, em território neutro.
Saiba mais:
Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, a fotografia do mercado não muda muito. Apesar da leve alta na sessão anterior, o ativo permanece negociando abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça um viés mais defensivo no curto prazo.
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Para que o dólar ganhe tração na compra, precisa vencer a resistência em 5.681/5.690 pontos. Se esse patamar for superado, os próximos alvos estão nas resistências de 5.733/5.753 pontos, com possível extensão até 5.783 e 5.795,5 pontos, onde o mercado pode voltar a testar níveis mais robustos de preço.
Se, ao contrário, o ativo perder o suporte em 5.650/5.638 pontos, o fluxo vendedor tende a acelerar, mirando as zonas de suporte em 5.604,5/5.582 pontos, e, se essa região também ceder, o mercado pode buscar o suporte mais longo em 5.551/5.527 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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