O Ibovespa acompanhou o otimismo externo e encerrou a terça-feira (13) em alta de 0,74%, aos 137.574 pontos, embalado principalmente pela valorização de commodities e pelas expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos após a divulgação do CPI (índice de preços ao consumidor) abaixo do esperado. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) foram os principais motores do índice, puxadas pelas altas no minério de ferro e no petróleo. No cenário externo, o alívio na inflação americana animou as bolsas internacionais, sustentando o apetite ao risco global e favorecendo ativos de países emergentes, como o Brasil. Internamente, também influenciou a leitura da ata do Copom.
Para o trader de mini dólar, o dia foi de pressão vendedora, com a moeda americana cedendo frente ao real. O recuo foi reforçado tanto pelo maior fluxo de capital estrangeiro em direção à bolsa brasileira quanto pela redução das apostas em juros mais altos nos EUA. Para o pregão seguinte, vale atenção ao comportamento dos Treasuries e à continuidade do movimento de entrada de recursos no Brasil. A manutenção do dólar abaixo de R$ 5,60 pode indicar tentativa de consolidação de uma nova faixa de preço, mas qualquer sinal de aversão ao risco externo pode reverter o movimento rapidamente
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O mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerrou a última sessão com alta expressiva de 1,40%, aos 140.525 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
Pelo gráfico de 15 minutos, o mini-índice fechou em terreno positivo, sustentado por uma sessão de alta firme, mas com devolução nos últimos candles. Este movimento levou o ativo a encerrar abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que exige cautela adicional, ainda que o viés continue positivo.
Para manter a trajetória de alta, será essencial romper a resistência em 140.825/141.360 pontos (1). A superação dessa faixa abriria espaço para buscar os próximos alvos em 141.670/142.060 (2) e, mais adiante, em 142.300/142.740 pontos (3).
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Do lado oposto, caso o ativo perca a faixa de suporte em 140.220/139.880 pontos (1), o fluxo vendedor pode ganhar força. Nessa condição, os alvos de baixa se concentram em 139.620/139.280 (2) e, mais abaixo, em 138.900/138.070 pontos (3).
No gráfico diário, o mini-índice mostrou força, encerrando com alta expressiva e volume elevado, o que reforça a possibilidade de continuidade no movimento comprador. Para consolidar essa tendência, o ativo precisa romper a faixa de 141.360/142.060 pontos. A superação desse patamar abre caminho para buscar a região de 143.000/143.460 pontos.
Por outro lado, se houver reversão e o mercado pressionar o ativo para baixo, o suporte de maior relevância está em 138.325/135.950 pontos — região que precisa ser preservada para evitar mudança mais acentuada de tendência. O IFR (14) no diário marca 61,23, em zona neutra, mas já se aproximando da região de sobrecompra.
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Saiba mais:
WINM25: Gráfico de 60 minutos
A leitura pelo gráfico de 60 minutos também mostra um cenário construtivo para o mini-índice. O ativo fechou acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que preserva o viés comprador. A devolução de parte do movimento no final do dia chama atenção, mas não compromete o panorama técnico por ora.
Para que o ativo dê sequência ao movimento de alta, será necessária a superação da resistência em 141.360/141.670 pontos. Rompendo esse nível, os próximos alvos estarão em 142.300/143.000 pontos (2) e 143.665/144.065 pontos (3).
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Caso o fluxo vendedor retome força, o primeiro alerta será a perda da faixa de suporte em 140.260/139.334 pontos. Abaixo desse patamar, o ativo poderá buscar níveis inferiores em 138.050/137.555 pontos (2) e, com pressão mais intensa, em 136.380/135.425 pontos (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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