O radar corporativo desta quarta-feira (14) traz a decisão favorável em ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) relacionada ao ressarcimento de tributos da Casas Bahia (BHIA3). Além disso, a Família fundadora da Tok&Stok retira oferta de aquisição da Mobly.
JBS (JBSS3) tem R$ 2,9 bilhões de lucro líquido no 1º tri, alta anual de 77,6%.
Santos Brasil tem lucro líquido de R$ 198,5 milhões no 1° trimestre.
SLC Agrícola (SLCE3) mais que dobra lucro do 1º trimestre, que vai a R$ 510,7 milhões.
Cury (CURY3) amplia lucro em 51,2% no 1º trimestre, para recorde de R$ 213,5 milhões.
CVC (CVCB3) reduz prejuízo líquido em 78,5%, a R$ 7,4 milhões no 1º trimestre.
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Nubank (ROXO34) tem lucro líquido de US$ 557,2 mi no 1º trimestre, alta de 74% em um ano.
Confira mais destaques:
Casas Bahia (BHIA3)
A Casas Bahia (BHIA3) informou nesta terça-feira que obteve decisão favorável em ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) relacionada ao ressarcimento de tributos que compreende um período de cerca de cinco anos.
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Segundo a Casas Bahia, transitou em decisão favorável à companhia em processo “cuja natureza refere-se ao ressarcimento do ICMS-ST por diferença de margem do período de 2011 a 2016”.
A família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, retirou a oferta pública voluntária para aquisição (OPA) da Mobly, informou na noite de segunda-feira, 12, a empresa, em documento divulgado ao mercado. Com isso, a disputa pelo controle do grupo de móveis e decorações pode ter chegado ao fim – apesar de os Dubrule dizerem na carta de retirada da oferta que buscarão agora trocar a atual gestão da companhia.
A JBS (JBSS3), maior produtora de carnes do mundo, reportou nesta terça-feira (13) lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), com alta anual de 77,6% na comparação com o mesmo intervalo em 2024.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 8,9 bilhões nos últimos três meses do ano passado, alta de 38,9% na comparação anual. A margem Ebitda fechou em 7,8%, com crescimento de 0,6 ponto percentual comparado com o 1T24.
Nubank (BDR: ROXO34)
O Nubank (BDR: ROXO34) anunciou nesta terça-feira, 13, lucro líquido de US$ 557,2 milhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 74% na comparação com o mesmo período de 2024, descontados os efeitos do câmbio. As receitas do banco digital cresceram 40%, para US$ 3,2 bilhões, puxadas pelo crédito e por produtos como cartões. O retorno patrimonial anualizado (ROE, na sigla em inglês) ficou em 27% no primeiro trimestre.
Só na operação brasileira, o lucro do Nubank foi de US$ 560 milhões e o retorno ficou em 48%. O banco informou ainda um lucro líquido ajustado de US$ 606,5 milhões na operação global.
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Bradespar (BRAP4)
A Bradespar (BRAP4) encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 318,3 milhões, o que representa queda de 7,2% em relação aos R$ 343,1 milhões apurado no mesmo intervalo de 2024.
A receita operacional da empresa foi de R$ 314,7 milhões entre janeiro e março, frente ao resultado de R$ 339,7 milhões em igual período de 2024.
SLC Agrícola (SLCE3)
A SLC Agrícola (SLCE3) divulgou nesta terça-feira um lucro líquido de R$ 510,7 milhões no primeiro trimestre, mais que dobrando o lucro de R$ 228,9 milhões apurado no mesmo período do ano passado, de acordo com seu relatório de resultados.
A Cury (CURY3) fechou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido R$ 213,5 milhões, salto de 51,2% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro foi recorde na história da companhia e reflete a expansão dos lançamentos e das vendas nos últimos meses, levando a um aumento da receita, com diluição das despesas e ganho de margem.
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A empresa concentra suas atividades no Minha Casa Minha Vida (MCMV) nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O programa tem mostrado condições favoráveis de contratação, o que vem ajudando os negócios.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Cury somou R$ 289,5 milhões no primeiro trimestre, avanço de 53,8% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda alcançou 23,8%, melhora de 1,3 p.p. A construtora teve receita líquida de R$ 1,216 bilhão, alta de 45,2%, e também recorde.
CVC Brasil (CVCB3)
A CVC Brasil (CVCB3) divulgou nesta terça-feira um prejuízo líquido de R$ 7,4 milhões no primeiro trimestre, uma redução do prejuízo em 78,5%, dos R$ 34,4 milhões apurados no mesmo período do ano passado, conforme apresentado em relatório de resultados.
Considerando ajustes, a companhia de viagens registrou lucro líquido de R$24 milhões no período, acima do ganho de R$ 4,1 milhões apurado um ano antes.
Santos Brasil (STPB3)
A Santos Brasil (STPB3) registrou lucro líquido de R$198,5 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 34,3% ante o mesmo período de 2024, informou a companhia nesta terça-feira.
Entre janeiro e final de março, o Ebitda da empresa somou R$ 496 milhões, aumento de 54,4% ano a ano, de acordo com o relatório de resultados da Santos Brasil.
A Taurus (TASA4) registrou lucro líquido de R$ 18,6 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), uma leve queda de 1,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando o lucro foi de R$ 18,9 milhões, e uma retração mais expressiva de 54,1% frente ao quarto trimestre de 2024.
A Raízen (RAIZ4) registrou prejuízo líquido de R$ 2,5 bilhões quarto trimestre do ano-safra 2024/25 (janeiro a março), ampliando as perdas em 186,1% em relação ao prejuízo de R$ 878,6 milhões reportado no mesmo período do ano anterior.
O volume financeiro médio negociado na B3 (B3SA3) no segmento de ações subiu 12,5% em abril de 2025 na comparação com o registrado em igual período de 2024, ficando em R$ 28,773 bilhões. Em relação a março, houve baixa de 14,4%.
A Gerdau (GGBR4) anunciou que, em reunião de Diretoria realizada nesta terça-feira (13), foi aprovada a realização da 19ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, no valor total de R$ 1,375 bilhão.
A Vitru registrou lucro líquido ajustado de R$ 90,4 milhões no primeiro trimestre de 2025, avanço expressivo de 156,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado somou R$ 202,7 milhões, alta de 18,7% na mesma base de comparação, com margem de 37,1%, 3,3 pontos percentuais acima do registrado no 1T24. A receita líquida consolidada totalizou R$ 545,8 milhões, crescimento de 8,2% na comparação anual, puxada principalmente pela graduação EAD, que somou R$ 379,2 milhões em receita.
A Eternit (ETER3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com prejuízo líquido de R$ 10,8 milhões, revertendo o lucro de R$ 241 mil registrado no mesmo período de 2024 e também o lucro de R$ 8,3 milhões obtido no quarto trimestre do ano passado. O Ebitda recorrente totalizou R$ 3,6 milhões no trimestre, queda de 78,8% na comparação anual e de 77,8% em relação ao trimestre anterior, com a margem recuando 5,1 pontos percentuais em um ano, para 1,3%. A receita líquida somou R$ 283,4 milhões, avanço de 6,3% na base anual, mas com leve queda de 1,1% em relação ao 4T24.
A Helbor apresentou lucro operacional resiliente no 1T25, com receita operacional líquida de R$ 299,2 milhões, praticamente estável em relação ao 1T24. O lucro bruto ajustado teve leve avanço, com margem de 44%, aumento de 2,7 p.p. em um ano. A empresa lançou R$ 491,3 milhões em VGV no trimestre, 41% acima do registrado no 1T24. As vendas contratadas totais cresceram 40%, alcançando R$ 618,6 milhões, enquanto as vendas atribuídas à Helbor subiram 22%.
A Viveo reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 20,9 milhões no 1T25, ampliando as perdas frente aos R$ 3,6 milhões negativos do mesmo período do ano anterior. A receita líquida caiu 5,7%, totalizando R$ 2,78 bilhões, enquanto o lucro bruto recuou 3,4%, com margem levemente superior (13,8%). O Ebitda ajustado foi de R$ 159,6 milhões, crescimento modesto de 1,3%, com leve expansão da margem para 5,7%.
A Vittia teve prejuízo líquido de R$ 2 milhões no 1T25, revertendo o lucro de R$ 800 mil obtido no mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu 13,4%, atingindo R$ 137,8 milhões, mas o custo do produto vendido avançou 23,5%, pressionando o lucro bruto, que recuou 4,5%. A margem bruta caiu 5,7 pontos percentuais, ficando em 30,5%. O Ebitda ajustado foi praticamente estável, com leve alta de 0,5%, totalizando R$ 6,9 milhões.