Marfrig, BRF, Banco do Brasil, Méliuz e mais ações para acompanhar hoje

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O radar corporativo desta sexta-feira (16) tem como destaque o anúncio de fusão de operações da BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3). Já o Ministério da Agricultura e Pecuária confirma 1º foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil.

A Tenda (TEND3) aprova debêntures no valor de R$ 180 milhões.

Méliuz compra US$ 28,4 mi em bitcoin e se torna uma “bitcoin treasury company”.

O radar corporativo também destaca os resultados de BRF, Marfrig, Marisa, CPFL, Cosan, Méliuz, entre outras companhias.

Confira mais destaques:

Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3)

A Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) anunciaram nesta quinta-feira (15) a fusão de seus negócios, com a Marfrig propondo a incorporação da totalidade das ações de emissão da BRF não detidas pela companhia, de acordo com fato relevante.

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A nova companhia se chamará MBRF e será detentora de todas as marcas, sendo a composição de Marfrig, BRF e National BEEF.

A Marfrig Global Foods (MRFG3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 88 milhões, alta de 40,3% ante os R$ 63 milhões de igual período de 2024, informou a companhia nesta quinta-feira, 15.

O Ebitda subiu 20,8% ante o primeiro trimestre de 2024, de R$ 2 646 bilhões para R$ 3,196 bilhões. Já a margem Ebitda ficou em 8 3%, abaixo dos 8,7% de um ano antes. A receita líquida aumentou 27%, de R$ 30,371 bilhões do primeiro trimestre de 2024 para R$ 38,562 bilhões de janeiro a março deste ano.

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A BRF (BRFS3) registrou no primeiro trimestre de 2025 lucro líquido de R$ 1,18 bilhão. A alta foi de 99,6% em comparação ao lucro líquido de R$ 594 milhões em igual intervalo de 2024, explicado principalmente, “pelo resultado operacional, com destaque para o crescimento anual da receita em 16% e níveis saudáveis de rentabilidade em todos os segmentos de negócios, e pela redução das despesas financeiras líquidas em relação ao ano anterior”. 

A Eztec (EZTC3) informou que seu conselho de administração aprovou nesta quinta-feira o pagamento de R$22 milhões em dividendos, após reportar um crescimento de 65,9% no lucro do primeiro trimestre em base anual, para R$94,1 milhões.

A Cosan reportou prejuízo líquido de R$ 1,788 bilhão no primeiro trimestre de 2025, frente a um resultado negativo de R$ 192 milhões no mesmo período de 2024. A empresa afirma que o prejuízo foi reflexo da menor contribuição dos negócios via equivalência patrimonial.

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O Ebitda ajustado foi de R$ 5 bilhões, 30,6% menor do que os R$ 7,2 bilhões vistos um ano antes. Já a receita operacional líquida foi de R$ 9,663 bilhões queda de 2% em relação ao período correspondente do ano anterior.

A CPFL Energia (CPFE3) teve um lucro líquido de R$1,62 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 8% na comparação anual segundo relatório publicado pela companhia nesta quinta-feira.

O resultado superou a expectativa média de analistas, de R$1,1 bilhão, conforme pesquisa da LSEG.

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A Marisa (AMAR3) teve lucro líquido consolidado de R$2,4 milhões nos primeiros três meses do ano, revertendo o prejuízo de R$148,3 milhões sofrido no mesmo período de 2024, em mais um resultado do plano de reposicionamento da marca e da reestruturação da companhia, que assegurou expansão de receitas e margens no período, com melhora na linha de despesas.

A Méliuz (CASH3) registrou lucro líquido de R$ 10 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 48% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O lucro ajustado ficou em R$ 12 milhões, recuo de 37% na base anual, mas avanço de 455% frente ao trimestre anterior.

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Aquisição de Bitcoin

A Méliuz (CASH3) anunciou nesta quinta-feira a aquisição de US$28,4 milhões em bitcoin, no que chamou de seu “primeiro ato como uma bitcoin treasury company”, após acionistas aprovarem uma alteração do objeto social da companhia para contemplar a possibilidade de investimentos na criptomoeda como parte de sua estratégia de negócios.

A aquisição mais recente de 274,52 bitcoins pela Méliuz ao preço médio de US$ 103.604,07, somada a uma aquisição anterior realizada em março deste ano, totaliza uma reserva de 320,25 bitcoins, segundo fato relevante da empresa, adquiridos a um preço médio de US$ 101.703,80 por criptomoeda.

A Construtora Tenda (TEND3) aprovou a 12ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, com garantia real e garantia fidejussória adicional, em série única, para colocação privada, no valor de R$ 180 milhões.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) nomeou, nesta quinta-feira, Anelize Lenzi Ruas de Almeida como presidente e Elisa Vieira Leonel como vice-presidente do colegiado para o mandato 2025-2027.

Gripe aviária

O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou na quinta-feira a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais no Rio Grande do Sul, de acordo com comunicado da pasta.

A detecção ocorreu no município gaúcho de Montenegro, e é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil.

A Gafisa (GFSA3) reportou um lucro líquido de R$ 21,1 milhões no primeiro trimestre, resultado 6,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O desempenho positivo foi alcançado mesmo com uma retração de 10,6% na receita líquida, que totalizou R$ 226,8 milhões entre janeiro e março.

A Cyrela (CYRE3) registrou lucro líquido de R$ 328 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 22,8% na comparação anual. Em relação ao quarto trimestre de 2024, porém, o resultado representa queda frente aos R$ 497 milhões reportados anteriormente. O lucro por ação foi de R$ 0,89, acima dos R$ 0,71 no 1T24, mas abaixo dos R$ 1,35 do 4T24.

Oncoclínicas (ONCO3)

A Oncoclínicas (ONCO3) registrou prejuízo líquido de R$ 148,2 milhões no 1T25, redução de 22,8% frente à perda de R$ 191,9 milhões no mesmo período do ano passado. O Ebitda Ex-PILP totalizou R$ 134,3 milhões, queda em relação aos R$ 240,2 milhões do 1T24. A receita líquida cresceu 2,4% na base anual, alcançando R$ 1,49 bilhão.

Cruzeiro do Sul (CSED3)

A Cruzeiro do Sul (CSED3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 86,4 milhões no 1T25, quase o dobro (+98,1%) do registrado um ano antes. O Ebitda ajustado avançou 28,5%, para R$ 252 milhões, enquanto a receita líquida subiu 10% no comparativo anual, totalizando R$ 672 milhões.

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