Nesta quarta-feira, 28 de maio, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,47%, aos 138.887,81 pontos, interrompendo uma sequência de três altas consecutivas e novos recordes. O desempenho negativo foi influenciado por fatores internos e externos. No cenário doméstico, a companhia aérea Azul (AZUL4) anunciou pedido de recuperação judicial nos EUA, impactando negativamente suas ações. Além disso, o governo brasileiro sinalizou a possibilidade de elevar o bloqueio orçamentário para R$ 33 bilhões, visando compensar o recuo no aumento do IOF, o que gerou cautela entre os investidores. No exterior, os mercados aguardavam a divulgação dos resultados da Nvidia e a ata do Federal Reserve, que trouxe poucas novidades, mantendo a incerteza sobre a política monetária dos EUA.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o ambiente atual requer atenção. A volatilidade observada no mercado, influenciada por fatores internos, como mudanças fiscais e tributárias, e externos, como as políticas econômicas dos EUA, pode gerar oportunidades, mas também riscos. Monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e os indicadores econômicos será fundamental para embasar as estratégias de negociação no pregão seguinte.
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O contrato do mini-índice (WINM25, com vencimento em junho) encerrou a sessão da última quarta-feira em baixa de 0,44%, cotado a 140.285 pontos, após três pregões consecutivos de alta.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, a leitura é clara: o mini-índice recuou, mas ainda trabalha acima das médias de 9 e 21 períodos, o que indica que o movimento, até aqui, é uma correção dentro de uma tendência de alta.
Para que o mercado retome o fluxo comprador, será necessário romper a resistência em 140.425/141.035 pontos (1). Superada essa faixa, os próximos alvos ficam em 141.370/141.740 pontos (2) e, mais acima, na resistência de 142.060/142.290 pontos (3).
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Se, ao contrário, houver continuidade da pressão vendedora e o índice perder o suporte imediato em 140.185/140.000 pontos (1), o movimento de baixa tende a se intensificar. Nesse cenário, os próximos suportes estão em 139.650/139.390 pontos (2) e, na sequência, 138.840/138.225 pontos (3).
O gráfico diário reforça que, apesar do recuo na última sessão, o mini-índice segue em tendência de alta, com a média de 9 períodos atuando como suporte dinâmico, segurando a correção.
Para retomar o movimento de alta no diário, será necessário romper a resistência em 141.080 pontos, o que abriria caminho para os próximos alvos em 141.740/142.060 pontos.
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Por outro lado, caso o ativo perca a região de suporte em 139.625/138.710 pontos, o movimento corretivo pode ganhar força, trazendo o mercado para uma faixa de consolidação mais baixa ou até mesmo iniciando um movimento de reversão no curto prazo.
O IFR (14) no diário está em 57,56, indicando uma condição neutra, com espaço técnico tanto para a retomada da alta quanto para uma continuidade da correção, a depender da reação do preço às regiões de suporte e resistência.
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WINM25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, a leitura mostra que o mini-índice realizou uma correção após as altas recentes e, agora, trabalha comprimido entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça um cenário de indefinição no curtíssimo prazo.
Para retomar o fluxo comprador, será fundamental que o preço supere a resistência em 141.080/141.740 pontos (1). Caso esse rompimento ocorra, os alvos seguintes estarão nas resistências de 142.060/142.740 pontos (2) e 143.000/143.665 pontos (3).
Por outro lado, se o índice perder o suporte em 140.180/139.570 pontos (1), abre espaço para uma correção mais forte, com os próximos alvos em 138.810/137.890 pontos (2) e, na sequência, 137.390/136.290 pontos (3).
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(Rodrigo Paz é analista técnico)
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