Mulher grávida é assassinada a tiros em Valparaíso de Goiás: Justiça para Driele Mendonça e seu bebê

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Uma mulher grávida, de 31 anos, foi morta a tiros em Valparaíso de Goiás, região no Entorno do Distrito Federal (DF). De acordo com a Polícia Técnico-Científica, Driele Mendonça estava grávida de aproximadamente sete meses. Médicos realizaram um parto de emergência, mas o feto também não sobreviveu. A princípio, a Polícia Civil investiga o caso como homicídio.

O crime aconteceu no dia 12 de abril, na casa vítima, no Setor Vila Guaíra. Segundo informações da Polícia Civil, três suspeitos estavam em frente à casa da gestante. Assim que ela saiu de dentro do imóvel, ficando no corredor entre a parede da casa e o muro do terreno, os suspeitos atiraram várias vezes e fugiram.

De acordo com o relato do Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local a mulher já estava morta com tiros no tórax, abdômen e na perna esquerda. Orientada pela Polícia Militar, a equipe dos bombeiros iniciou o transporte do corpo para a maternidade do Hospital Municipal do Céu Azul, a aproximadamente 2 km do local onde o crime aconteceu.

No caminho, foram interceptados pela Unidade de Suporte Avançado, quando médicos constataram o óbito da gestante e iniciaram uma cesárea de emergência no veículo para tentar salvar o bebê. Apesar dos esforços, ele também morreu. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Hospital Municipal Céu Azul. Até o momento ninguém foi preso.

A Delegacia do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Valparaíso de Goiás está conduzindo as investigações do caso. A violência contra a mulher, infelizmente, é uma realidade frequente no Brasil. Esses crimes são chocantes e demonstram a urgência de políticas efetivas de proteção às mulheres.

Os casos de feminicídio, como o ocorrido com Driele Mendonça, são um reflexo da desigualdade de gênero e da violência estrutural que permeia a sociedade. É fundamental que a justiça seja feita e que os responsáveis por esses atos sejam identificados e punidos conforme a lei vigente.

A sociedade como um todo precisa se unir para combater a cultura do machismo e da violência contra a mulher. É necessário promover a conscientização, o respeito e a igualdade de direitos, para que tragédias como essa não se repitam. Que a memória de Driele Mendonça e de seu bebê seja honrada com justiça e com ações concretas de proteção às mulheres em todo o país.

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