Ibovespa hoje
- BC diz que observa quadro fiscal do país para definir a política de juros, mostra ata.
- Ibovespa tem alta de 13% no ano, mas pode ter correção antes de bater 140 mil pontos.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Ibovespa tem alta de 13% no ano mas pode ter correção antes de bater 140 mil pontos
Barris de petróleo e minério de ferro avançam hoje
Os preços do petróleo sobem, ampliando a máxima de duas semanas, mesmo em meio a preocupações sobre o aumento da oferta, e com o otimismo anterior sobre a pausa na guerra comercial entre EUA e China, depois que ambos os países cortaram temporariamente as tarifas. As cotações do minério de ferro na China atingiram máxima de mais de 2 semanas com trégua comercial entre China e EUA, mas cautela limitou ganhos.
- Petróleo WTI, +0,94%, a US$ 62,53 o barril
- Petróleo Brent, +0,80%, a US$ 65,48 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,06%, a 714,50 iuanes (US$ 99,19)
Índice EWZ cai 0,62% na pré-abertura dos EUA
Mercados da Europa: Bayer e ações de energia limpa impulsionam índice pelo quarto dia
As ações europeias sobem nesta terça-feira, com um salto nas ações da Bayer e de energia limpa, o que ajudava a manter o ímpeto dos mercados um dia depois que os Estados Unidos e a China anunciaram uma trégua em sua disputa comercial. As ações globais avançaram na segunda-feira depois que Pequim e Washington concordaram com uma pausa de 90 dias na maioria das tarifas impostas um ao outro em abril, oferecendo alívio aos investidores preocupados com a possibilidade de a guerra comercial causar uma recessão global. Os mercados acionários dos EUA e da Europa recuperaram grande parte das perdas induzidas pelas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no mês passado, mas os investidores estão preocupados com o fato de que taxas anda podem pesar sobre a economia global. “É preciso lembrar que a tarifa média nos EUA ainda está em níveis que não víamos desde 1941. Definitivamente, há preocupações quanto a uma desaceleração do comércio”, disse Nick Saunders, presidente-executivo da plataforma de negociação de ações Webull UK.
- STOXX 600: +0,14%
- DAX (Alemanha): +0,03%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,03%
- CAC 40 (França): +0,04%
- FTSE MIB (Itália): +0,23%
Bolsas da Ásia: índices da China oscilam pouco com diminuição do otimismo sobre tarifas
Os índices acionários da China registraram ganhos marginais nesta terça-feira, enquanto as ações de Hong Kong caíram, uma vez que a euforia inicial em relação a uma trégua comercial entre a China e os Estados Unidos, envolvendo a redução e o adiamento de tarifas, cedeu lugar à cautela. Um acordo entre autoridades norte-americanas e chinesas após as negociações do fim de semana em Genebra levou a uma recuperação dos mercados globais e do dólar. Entretanto, os temores de que novas negociações podem ser difíceis ainda persistiam e pesavam sobre o sentimento dos investidores. O acordo comercial superou as expectativas do mercado, mas os investidores estavam confusos e preocupados com as mudanças que podem ocorrer após a “paz temporária”, disseram analistas do Jefferies em uma nota. “Os investidores institucionais estão se tornando mais cautelosos”, e as chances de apoio de Pequim nos próximos meses podem cair após o resultado comercial inesperadamente positivo, disseram eles.
- Shanghai SE (China), -0,17%
- Nikkei (Japão): +1,43%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -1,86%
- Kospi (Coreia do Sul): +0,04%
- ASX 200 (Austrália): +0,43%
Ata/BC: o Copom avaliou que o cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação
Ata/BC: o cenário prescreve uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta
Ata/BC: o cenário de inflação de curto prazo segue adverso. A inflação de serviços, que tem maior inércia, segue acima do nível compatível com o cumprimento da meta, em contexto de hiato positivo
Ata/BC: em ambiente de expectativas desancoradas, exige-se uma restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado
Ata/BC: a desancoragem das expectativas de inflação é um fator de desconforto comum a todos os membros do Comitê e deve ser combatida
Ata/BC: as expectativas de inflação, medidas por diferentes instrumentos e obtidas de diferentes grupos de agentes, mantiveram-se acima da meta de inflação em todos os horizontes, tornando o cenário de inflação mais adverso
Ata/BC: a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue tendo impacto sobre os preços de ativos e as expectativas dos agentes
O Comitê diz que segue utilizando a política fiscal como insumo em sua análise e, dada a política fiscal corrente e futura, adotará a condução de política monetária apropriada para a convergência da inflação à meta. O Comitê reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade.
Ata/BC: o mercado de crédito também se manteve pujante nos últimos trimestres em função do dinamismo do mercado de trabalho e da atividade econômica, contribuindo para o dinamismo da atividade
Ata/BC: ainda é cedo para concluir qual será a magnitude do impacto (das tarifas dos EUA) sobre a economia doméstica
Segundo o Copom, por um lado, a economia doméstica parece menos afetada pelas recentes tarifas do que outros países, mas, por outro lado, é impactada por um cenário global adverso. “Além disso, as condições financeiras globais que prevalecerão serão particularmente importantes, em ambiente com incertezas econômicas e geopolíticas amplificadas. O cenário-base do Comitê nas últimas reuniões já contemplava dois eixos: um aumento da incerteza e uma deterioração do cenário de crescimento global, com desaceleração gradual e ordenada da economia norte-americana. Ambos os vértices se deterioraram e se aprofundaram. “
Ata/BC: as camadas de incerteza envolvem a própria determinação da política tarifária norte-americana, a resposta tarifária dos demais países à política tarifária norte-americana, a resposta das firmas a tais políticas, com possíveis impactos em cadeias globais de produção, e a resposta dos consumidores às mudanças de preços
Ata/BC: em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda tem apresentado dinamismo, mas observa-se uma incipiente moderação no crescimento
Ata/BC: a política comercial alimenta incertezas sobre a economia global, notadamente acerca da magnitude da desaceleração econômica e sobre o efeito heterogêneo no cenário inflacionário entre os países
Ata/BC: o ambiente externo mostra-se adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos EUA, principalmente acerca de sua política comercial e de seus efeitos
EUA: índices futuros recuam após forte alta de ontem
Os índices futuros dos Estados Unidos operam em baixa nesta terça-feira (13), após a forte alta registrada na véspera, enquanto os investidores digerem o recente acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo e aguardam os dados de inflação ao consumidor de abril. O consenso LSEG prevê alta de 0,3% na comparação com mês anterior e de 2,4% na base anual. Na segunda-feira, os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as tarifas recíprocas, marcando um significativo alívio nas tensões comerciais entre as duas superpotências. Segundo o novo acordo comercial, as tarifas “recíprocas” entre os dois países serão reduzidas de 125% para 10%.
- Dow Jones Futuro: -0,42%
- S&P 500 Futuro: -0,25%
- Nasdaq Futuro: -0,24%
Abertura de mercados
Investidores nacionais acompanham nesta terça-feira a ata da mais recente reunião de política monetária do Banco Central e teleconferências da Petrobras, após alta do lucro no primeiro trimestre, além de uma série de resultados no fim do dia. O BC divulga às 8h a ata do encontro da semana passada em que elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, a 14,75% ao ano, deixando em aberto o que fará na reunião de junho e apontando uma dependência de dados, além de indicar a necessidade de uma dose alta de juros por período prolongado. Já a Petrobras (PETR4) realiza teleconferências com analistas, às 11h45, e com jornalistas, às 15h, depois de divulgar na véspera lucro líquido de R$35,21 bilhões no primeiro trimestre, alta de 48,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, o presidente Lula segue em Pequim para a reunião do Fórum Celac-China. O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu nesta terça-feira aumentar a presença da China na América Latina e no Caribe com uma nova linha de crédito de US$9 bilhões e novos investimentos em infraestrutura. No exterior, a euforia inicial com a trégua comercial entre os Estados Unidos e a China dava espaço à persistente preocupação entre os investidores sobre o impacto do impasse na economia global. Um acordo entre as duas potências na véspera ajudou a reaquecer o apetite por risco, mas esse impulso perdia força nesta sessão. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram ontem com fortes ganhos
Investidores em Wall Street se empolgaram com o acordo temporário feito pelos EUA e a China, que concordaram em reduzir as tarifas recíprocas, aumentando as esperanças de que uma guerra comercial não levará a economia à recessão. “Os mercados estão se recuperando porque os investidores estão surpresos com a velocidade do progresso do acordo”, disse à CNBC Jeff Kilburg, da KKM Financial. Nesta terça-feira, porém, os olhos vão se voltar à divulgação do índice preços ao consumidor (CPI) de abril, para ver se a guerra tarifária já começou a impactar a inflação.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 2,81 | 42.410,34 |
S&P 500 | 3,26 | 5.844,17 |
Nasdaq | 4,35 | 18.708,34 |
DIs: juros futuros fecharam sessão de ontem com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,805 | 0,010 |
DI1F27 | 14,040 | 0,035 |
DI1F28 | 13,505 | 0,065 |
DI1F29 | 13,465 | 0,080 |
DI1F31 | 13,600 | 0,080 |
DI1F32 | 13,620 | 0,060 |
DI1F33 | 13,650 | 0,070 |
DI1F34 | 13,600 | 0,090 |
DI1F35 | 13,620 | 0,080 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 0,51%
O dólar voltou a subir diante do real, depois de duas quedas seguidas, mas segue abaixo de R$ 5,70. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 1,44%, aos 101,78 pontos.
- Venda: R$ 5,683
- Compra: R$ 5,683
- Mínima: R$ 5,661
- Máxima: R$ 5,706
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
IRBR3 | -4,51 | 45,52 |
POMO4 | -3,52 | 6,58 |
RAIL3 | -3,03 | 17,31 |
VIVT3 | -3,00 | 27,20 |
VAMO3 | -2,95 | 4,28 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
BRKM5 | 6,05 | 10,87 |
PRIO3 | 5,15 | 38,56 |
MGLU3 | 4,65 | 8,78 |
SUZB3 | 4,31 | 52,25 |
RADL3 | 3,61 | 16,06 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 65.572 | 2,39 |
VALE3 | 49.334 | 2,51 |
ITSA4 | 41.404 | -2,26 |
LREN3 | 39.653 | 1,54 |
SUZB3 | 38.957 | 4,31 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,04%, aos 136.563,18 pontos
- Máxima: 137.519,33
- Mínima: 136.355,93
- Diferença para a abertura: +51,30 pontos
- Volume: R$ 24,60 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (12): +0,04%
- Semana: +0,04%
- Maio: +1,11%
- 2T25: +4,84%
- 2025: +13,53%
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