Brasileiro deportado dos EUA faz alerta sobre perigos da entrada ilegal: ‘Muito perigoso’

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Brasileiro que beijou chão após ser deportado dos Estados Unidos faz alerta a quem cogita entrar ilegalmente no país: ‘Muito perigoso’

César Diego Justino, corretor de imóveis natural de Goiás, decidiu viajar aos Estados Unidos em busca de uma vida melhor para sua família. Atravessando a fronteira pelo México em outubro, ele se deparou com uma realidade intensa e difícil. Após quatro meses detido no país, César foi deportado e sua reação ao desembarcar no Brasil foi emocionante, ao ponto de beijar o chão brasileiro.

Ao contar sua experiência, o brasileiro alertou para os perigos da entrada ilegal nos Estados Unidos, enfatizando a importância de buscar os caminhos legais. Ele enfatizou que a jornada é árdua, passando por momentos de fome, frio e solidão em um país distante. Um testemunho marcado por sofrimento e tristeza, que serve de alerta para outros que cogitam seguir o mesmo caminho.

César Justino expressou sua crença de que a regularização por vias legais é o caminho certo a seguir, evitando as dificuldades enfrentadas por quem tenta entrar de forma ilegal. Ele relatou as adversidades que enfrentou ao tentar regularizar sua permanência nos EUA, sendo impedido pelas regras mais rígidas para pedidos de asilo, o que resultou em sua deportação.

O corretor de imóveis carrega consigo o desejo de proporcionar uma vida melhor para seus filhos e esposa, que ficaram em Jaraguá, no centro de Goiás. Seu retorno ao Brasil representa a esperança de retomar sua carreira e reconstruir sua vida ao lado da família. Com a sensação de gratidão por estar de volta com seus entes queridos, ele pede que Deus ilumine seu caminho e abra novas oportunidades em solo brasileiro.

César Justino integrou o segundo voo com brasileiros deportados dos Estados Unidos neste novo mandato de Donald Trump. Ao pousar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, ele se juntou a outros 111 deportados que retornaram ao Brasil. O voo, realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), contou com uma parada em Fortaleza antes de chegar em Belo Horizonte.

O processo de recepção dos brasileiros deportados envolveu uma comitiva de recepção com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, do Governo de Minas e da União, incluindo a Ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo. A chegada dos brasileiros deportados gerou repercussão e destaque nos noticiários, evidenciando a importância de abordar e compreender os desafios enfrentados por quem decide arriscar a entrada ilegal em outros países.

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