O radar corporativo desta terça-feira (13) tem como destaque o pedido de revogação da OPA da Mobly. Além disso, diversas empresas divulgaram seus resultados na noite de ontem, entre elas Petrobras (PETR4), IRB Re (IRBR3) e Sabesp (SBSP3), Itaúsa (ITSA4), Brava Energia (BRAV), Hapvida (HAPV3), entre outras.
Já o Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) prestaram esclarecimentos sobre equalização acionária da Elo.
A Motiva (MOTV3), ex-CCR (CCRO3), tem alta de 2,4% no tráfego em rodovias em abril.
Confira mais destaques:
A Motiva (MOTV3), novo nome do grupo de concessões de transporte CCR, apresentou alta de 2,4% no tráfego de veículos nas rodovias que administra no país em abril em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informado pela empresa nesta segunda-feira.
Petrobras (PETR4)
A Petrobras (PETR4) teve lucro de R$ 35,2 bilhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2025, ante lucro de R$ 23,7 bilhões no 1T24. Além disso, o número, divulgado na noite desta segunda-feira (12), veio acima do consenso LSEG, que era de lucro de R$ 31,42 bilhões.
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O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado no trimestre ficou em R$ 61,08 bilhões. A projeção LSEG era de R$ 62,94 bilhões.
Brava Energia (BRAV3)
A Brava Energia (BRAV3) registrou um lucro líquido de R$829,2 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$20,7 milhões apurado um ano antes, em base proforma, conforme relatório de resultados divulgado nesta segunda-feira.
O Ebitda ajustado da Brava no período retraiu 14% ano a ano, para R$1,07 bilhão, com a margem Ebitda encolhendo para 37,2%, de 44,0% nos primeiros três meses de 2024.
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A Sabesp (SBSP3) obteve lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre, um salto de 80% ante o ganho dos primeiros três meses de 2024 e acima da expectativa média no mercado.
O Ebitda da Sabesp no período somou R$3,4 bilhões, um crescimento de 40,7% no comparativo anual.
A Itaúsa (ITSA4) maior holding de investimentos de capital aberto da América Latina, anunciou nesta segunda-feira, 12, lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado.
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O IRB Re (IRBR3) registrou lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 49,9% em relação ao mesmo intervalo de 2024. A companhia destacou que é o nono trimestre consecutivo que há lucro.
A Hapvida (HAPV3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 416,4 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 15,8% ante o mesmo período de 2024. No critério sem ajuste, a companhia teve lucro de R$ 54,3 milhões, recuo de 34,9% na mesma comparação.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado ficou em R$ 1,003 bilhão no primeiro trimestre, alta de apenas 0,5% na comparação anual.
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A Natura (NTCO3) divulgou nesta segunda-feira um prejuízo líquido de R$150,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 83,9% em comparação ao prejuízo do mesmo período de 2024.
O Ebitda recorrente da fabricante de cosméticos foi de R$789,5 milhões, um aumento de 30,1% em relação ao ano passado e acima dos R$623 milhões esperados por analistas em pesquisa LSEG.
Telefônica Brasil (VIVT3)
A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, registrou lucro líquido de R$ 1,06 bilhão no primeiro trimestre, crescimento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado e em linha com a média das estimativas de analistas compiladas pela LSEG.
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Dinheiro no bolso todo mês? Confira a agenda de dividendos
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da empresa de telecomunicações, dona da Vivo, subiu 8,1% entre janeiro a final de março em base anual, para R$ 5,7 bilhões, enquanto analistas apontavam, em média, um Ebitda de R$ 5,6 bilhões, ainda segundo dados da LSEG.
A Yduqs (YDUQ3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 153,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 11,4% em relação ao mesmo período de 2024, informou a companhia nesta segunda-feira.
Segundo a empresa de educação, o resultado foi impactado pelo recuo no desempenho operacional (Ebitda ajustado) e pela variação da taxa Selic.
O valor ficou próximo à expectativa média de analistas em pesquisa da LSEG, que era de R$ 149 milhões.
A Embraer (EMBR3) informou que o valor dos dividendos por ação ordinária foi ajustado de R$ 0,07000711694 para R$ 0,07010891319, em função do programa de recompra de ações atualmente em vigor.
A Mobly (MBLY3) recebeu, na última segunda-feira (12), correspondência enviada por Regain Participações Ltda. e Paul Jean Marie Dubrule, fundadores da Tok&Stok, solicitando a revogação da oferta pública voluntária para aquisição (OPA) do controle da companhia.
Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3)
O Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) confirmam a celebração de um instrumento para equalizar um terço das participações societárias dos acionistas da bandeira de cartões Elo — que também conta com a participação da Caixa Econômica Federal. O objetivo é redefinir a distribuição de dividendos, de acordo com a contribuição proporcional de cada acionista à companhia.
Direcional Engenharia (DIRR3)
A Direcional Engenharia (DIRR3) apresentou lucro líquido de R$ 164,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, montante 9,5% maior do que no mesmo período de 2024.
No critério “operacional”, a companhia teve lucro líquido de R$ 157,9 milhões, alta de 31,5% na mesma base de comparação anual. O critério “operacional” exclui efeitos positivos da operação de swap de ações e outras despesas consideradas não recorrentes.
A melhora no lucro decorre principalmente do ciclo de mais lançamentos e vendas de imóveis, com subida de preços e manutenção de custos sob controle. Essa equação ajudou a aumentar a receita e diluir despesas.
A Even (EVEN3) reportou lucro líquido de R$ 80,7 milhões no primeiro trimestre de 2025, representando um crescimento de 165,2% em comparação com o quarto trimestre de 2024.
Apesar do desempenho positivo no lucro líquido, a companhia apresentou queda de 25,1% na receita líquida de vendas e serviços na comparação trimestral, que totalizou R$ 337,3 milhões. Em relação ao primeiro trimestre de 2024, a retração foi de 16,6%.
Grupo SBF
O Grupo SBF encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 67,3 milhões, alta de 77,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, com a margem líquida avançando de 2,5% para 4,3%. O EBITDA totalizou R$ 224,7 milhões, queda de 4,0% na comparação anual, com a margem EBITDA recuando 1,1 ponto percentual, para 14,5%. Já a receita líquida somou R$ 1,55 bilhão no trimestre, crescimento de 4,0% sobre o 1T24, enquanto a receita bruta atingiu R$ 1,97 bilhão, alta de 4,4%.
A Ferbasa registrou lucro líquido de R$ 24,2 milhões no 1T25, queda de 80,8% em relação ao 4T24 e retração de 41,1% na comparação anual. O EBITDA ajustado foi de R$ 61,1 milhões, com alta de 30,0% sobre o trimestre anterior, mas queda de 22,1% frente ao 1T24. A margem EBITDA passou de 15,4% para 11,1% em 12 meses. Já a receita líquida somou R$ 549,8 milhões, queda de 9,5% na base trimestral e alta de 7,9% na anual.
OceanPact (OPCT3)
A OceanPact reportou lucro líquido de R$ 14 milhões no 1T25, queda de 36% em relação ao mesmo período de 2024. O EBITDA totalizou R$ 126 milhões, recuo de 12% na base anual, com destaque para os segmentos de Embarcações (R$ 71 milhões, -6%) e Serviços (R$ 54 milhões, -20%). A receita líquida foi de R$ 459 milhões, queda de 6%, mas a receita excluindo a parceria Reach subiu 11%, totalizando os mesmos R$ 459 milhões.
Terra Santa (LAND3)
A Terra Santa teve lucro líquido de R$ 9,7 milhões no primeiro trimestre, alta de 51,1% em relação ao 1T24. O EBITDA ajustado somou R$ 15,4 milhões, avanço de 46,0% na base anual, com margem EBITDA ajustada de 70,3%, alta de 5,5 pontos percentuais. A companhia não divulgou diretamente a receita líquida, mas os dados operacionais mostram forte desempenho impulsionado por menores despesas e melhora no resultado financeiro.
Track & Field (TFCO4)
A Track & Field apresentou lucro líquido de R$ 34,8 milhões no 1T25, crescimento de 31,9% na comparação anual. O EBITDA ajustado foi de R$ 54,7 milhões, avanço de 47,9%, com margem EBITDA ajustada de 25,7% (+2,9 p.p.). A receita líquida atingiu R$ 212,8 milhões, alta de 31,2% sobre o 1T24, com margem bruta em expansão para 61%.